CONESPI
Conespi não aceitará ataques aos direitos dos trabalhadores
O presidente do Sintchospir, companheiro Francisco de Assis Dantas, acompanhado do diretor Marcos Aurélio Santiago, participou nesta segunda-feira, 23 de outubro, de reunião do Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba, o Conespi, entidade que reúne cerca de 30 sindicatos, que juntos representam cerca de 200 mil trabalhares de Piracicaba e região, quando foi discutida a atual conjuntura política e econômica, e os riscos que os trabalhadores estarão correndo com a entrada em vigor da reforma trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional sem nenhuma discussão com os trabalhadores, os maiores interessados. Durante a reunião, no Sindicato dos Bancários de Piracicaba, sob a presidência de Wagner da Silveira, o Juca dos Metalúrgicos, os diversos sindicalistas falaram do trabalho que vêm desenvolvendo tanto nas campanhas salariais como de esclarecimento às suas categorias, e deixaram claro que o Conespi está preparado para combater ataques que grupos empresariais possam ousar em praticar, em função da reforma trabalhista, e que não aceitarão, em hipótese alguma, a retirada de direitos dos trabalhadores.
Em seguida, a reunião contou com a participação do presidente estadual do PT, Luiz Marinho, que foi ministro da Previdência Social no governo do presidente Lula, e disse que a saída para o Brasil e os trabalhadores passa necessariamente pelas eleições gerais do próximo ano, quando será escolhido o novo presidente da República e o novo Congresso Nacional, além de deputados estaduais e governadores dos Estados.
Luiz Marinho, que foi presidente do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e da CUT, além de prefeito de São Bernardo do Campo, contou que está percorrendo o Estado, já como pré-candidato ao governo de São Paulo, e argumenta que somente a pressão popular se tornou insuficiente para impedir que o atual governo federal, aliado com o Congresso Nacional liberal, aniquile com os direitos dos trabalhadores brasileiros. “Se não unirmos forças para enfrentarmos esta situação estaremos ferrados, uma vez que não temos saída só com a luta sindical, precisamos da política”, disse, ressaltando que o país, que teve grandes avanços no governo do presidente Lula, passa por um enorme retrocesso que se tornou uma “vergonha mundial”.
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